terça-feira, 11 de março de 2014

Bons amigos, mais tranquilidade e menos apego material





Todos meus amigos, familiares e o Dani merecem uma homenagem aqui no blog. Mas nem sempre eu estou inspirada. Então, sorry para aqueles que ainda não receberam. Esse fim de semana especialmente eu me sinto inspirada. Não que inspiração signifique qualidade. Bem que eu gostaria.



O Dani e a Leni poderiam estar mais felizes :)


O que provavelmente aconteceu foi – inverno com temperatura de 18 graus, com o céu azul de doer, sem uma nuvenzinha para contar o babado do clima. Primeiro um inverno sem neve, depois um inverno com 18 graus e solão? Quem diria! Alguns estavam de camiseta na rua (né Billy?). O sol foi tão forte que eu bronzeei e meus amigos alemães ficaram vermelhos.


É incrível como o sol é importante e fonte de alegria


É dessa junção que quero falar. Se tem algo que eu e o vermelhinho que mora comigo amamos é receber e estar na companhia de bons amigos! Aqui é muito comum recebermos visitas para o fim de semana todo. Mas dessa vez o Stefan (alemão) e a Leni (romena) trouxeram de Munique algo muito importante – o sol!


Saindo para fazer uma trilha, nosso apê faz pose para o sol

?

Vista para o nosso bairro

Conversa séria... Nem para todos...


Conversa ficou séria demais. Vamos para o barco, então?

Quem quer brincar no parquinho?


Tão agradável quanto o sol, foi deliciosa a companhia deles nesse fim de semana. Eu sempre fico um pouco alerta quando recebo visitas alemãs, porque apesar de ter um em casa, os alemães ainda são um mistério para mim. A cultura deles, seus jeitos e modo de pensar ainda me desafiam. Vai ver faltou ler uns clássicos na adolescência.  



O fato de ter uma romena já me deixou um pouco aliviada, apesar de não conhecer nada da cultura desse país. Agora já posso dizer "Viva a Romênia!".



Tudo saiu inesperadamente tranquilo. A sensação de bem-estar do lado deles o dia todo e vê-los como aventuras a serem desbravadas foi de me arrancar sorrisos e euforia. Cada gesto, história, comportamento, sensibilidade deles me fez sentir extremamente feliz. Era como se morássemos juntos e aquilo ia durar muito mais que um fim de semana.



Celebração no bairro do fim do inverno. Dessa vez o inverno acabou mesmo. Ano passado a neve foi até abril.

As crianças (acompanhadas de adultos claro) levam as pequenas chamas para acender a enorme fogueira.

Queimando a testa

Testas queimadas


Tenho muito esse sentimento do lado da minha irmã. Só de ela estar ali do ladinho, já é bom, e não sinto pressão de dizer algo, fazer algo. Simplesmente uma vontade gigante de estar ali, conversar e fazer atividades gostosas.



Eu acredito que quem tem bons amigos, bons pais e companheiros, também tem menos apego a coisas materiais e regras sociais desnecessárias e estressantes. É impossível passar por tal experiência de amor sem ficar com a marca do “é isso que importa”.



Do jeito que estou boba de felicidade e curtindo ao máximo esse momento de alegria "amical", preciso dizer essa frase clichê: Viva o amor! Tendo claro que esses momentos são momentos e não uma constância. Infelizmente ainda não achei um jeito de levar no bolso para o trabalho os meus amores.


Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas. Ariano Suassuna (Espero...)



E vivam aqueles que tem tempo ou arrumam tempo para se dedicar a tal amor.



Que a junção de falta de inverno, excesso de alegrias e de menos momentos duros continuem reinando aqui pelo Grão-Ducado. Até o primeiro-ministro estava na trilha que desbravamos esse finde.



Para finalizar, batata-frita sem óleo. Somos amigos já passados dos 30, é hora de começar a cuidar do colesterol :)


Cíntia

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